Sentimentos
De onde é quase o horizonte
Por: Fernando Pessoa
De onde é quase o horizonte
Sobe um a névoa ligeira
E afaga o pequeno m onte
Que pára na dianteira.
E com braços de farrapo
Quase invisíveis e frios,
Faz cair seu ser de trapo
Sobre os contornos m acios.
Um pouco de alto m edito
A névoa só com a ver.
A vida? Não acredito.
A crença? Não sei viver.
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Poema enviado em 31/05/2025