[sem título]
            Por: Florbela Espanca
            
                Meu fado, meu doce amigo  
Meu gr ande consolador  
Eu quero ouvir -te rezar,  
Orações à minha dor!  
Só no silêncio da noite  
Vibrando perturbador,  
Quantas almas não consolas  
Nessa toada de amor!  
Cantando por uma voz pura  
Eu quero ouvir -te também  
Por uma voz que me recorde  
A doce voz do meu bem!  
Pela calada da noite  
Quando o luar é dolente  
Eu quero ouvir essa voz  
Docemente... docemente...            
            
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                Poema enviado em 23/05/2025